quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ver pra crer!

Nunca me imaginei como alguns amigos que não se importam, ou não fazem questão, ou outra justificativa que não sei elencar; conseguem que suas mulheres ou companheiras comprem suas roupas.


Se cremos que moda é comunicação, não creio que alguém possa falar por mim também na hora de montar a roupa que devo vestir para um evento qualquer.


De certo que orientação ou toques do tipo “tá mais ou menos!” são bem-vindos. Mas daí a não saber o que tem no armário... é complicado.


Não vou entrar no mérito da confiança, ou do medo de ver seu par vestido de forma complicada. Mas tenho que registrar que não consigo me ver nesta dependência romântica. Acho que cuidado é bom, mas será que esse tipo de apoio não acaba lá pelos 03 anos?!?


Assim, maridos amigos meus e seus... não diperdicem a possibilidade de construir frases próprias. De errar e se mostrarem como incompletos. De serem reconhecidos por um estilo, mesmo que esse seja considerado “esquisito”.


Só diante do reconhecimento do “esquisito” é que você será capaz de mudar, ou de assumir esse velho estilo do “tô nem ai pra moda”.


Agora, e ter coragem e ver pra crer!



Boa sorte,


Edu.



p.s.: esposas, namoradas, e outras classificações: paciência!!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um funeral elegante

Com a riqueza da cana-de-assucar, vivemos na moda pernambucana um apogeu que nós levou ao requinte de termos artesãs [primórdios de estilistas] a se especializarem em trajes para funeral e luto.

De certo que esta especialização não findava unicamente no tingimento das peças dos armários das famílias na cor preta, ou o fechamento dos decotes e desabanhar da saias para o alongamento dos seus comprimentos. Esse luto vivido por senhoras e senhores de engenho estava repleto de um requinte de detalhes, tecidos e jóias que posicionavam seus usuários na classe a que estes pertenciam.

Séculos mais tarde, e já não movido pelo ouro branco dos casarões e senzalas, tive o grande prazer de ver esse requinte do luxo do luto pela ótica do grande fotógrafo Renato Filho. Em seu último trabalho, Calendário 2011, o tema LUTO vem associado a sofisticação e mistério que poucos artistas conseguem dar a morte. Belas mulheres, em sua maioria trajando preto, constroem um imaginário dos meses de lembranças e sedução, perda e ganhos; sem desespero e com muito glamour.

Mortes que valem ser choradas pelo seu luxo.

Passando meus olhos pelo trabalho, fico a pensar o que se passou pela cabeça de RF, como carinhosamente os mais próximo lhe chamam, ao construir estes personagens. Na minha imaginação fértil, já reconstruí viúvas dignas e amantes deliciosamente indignas a chorar por seus finados. Ou ainda virgens que a morte leva e depois chora com pena, como já cantava Lia na Ilha de Itamaracá.

O trabalho está tão bom que até dá pra sentir, para os mais sensíveis ou fantasiosos, o doce chêro das angélicas e cravos tão comuns em nossos velórios e jazigos.

Assim, contrariando o tema do criador, desejo vida longa ao talentoso RF.

Saúde amigo,

Eduardo Maciel.

p.s.: para poucos, este catálogo pode ser apreciado em escritórios de design, agências de publicidade, lojas de moda ou no site do fotógrafo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cadê vc?

Essa deve ser a pergunta que este blog deve estar fazendo para seu autor.
Perdão, mas o tempo anda cada dia mais curto. Realmente esse bem tão democrático, também é o mais raro pra todo mundo.
E por falar em tempo, uma boa ideia para ser vendida é o novo livro de Alberto Villas. Com o título Onde foi parar o nosso tempo, o autor lembra, de forma muito bem humorada, do tempo necessário para realizar ações simples como esperar uma carta ou lavar roupa.
Hoje o e-mail é imediato e as máquinas de lavar já finalizam com a roupas secas.

Mas, mesmo assim, o nosso tempo anda mais curto.

É pra se pensar e tentar responder: onde foi parar o nosso tempo?

Eduardo Maciel.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Vogue sempre inovando!




Miss Piggy assume a Vogue ParisAo menos no cinema, ela é a nova editora da revista depois de Carine Roitfield

A vogue Paris ganhou uma editora de peso. Ela é Miss Piggy. Não é realidade, mas após a saída, em dezembro, de Carine Roitfield da editora, muitos nomes estavam sendo cotados. Pelo menos na ficção, a Vogue Paris não está desamparada. A substituta está no filme Muppet Movie com estréia prevista para fevereiro de 2012.

O filme é mais uma versão para o cinema de Muppet show, a série de TV infanto-juvenil produzida por Jim Henson entre 1976 e 1981. Antes deste, outros cinco longas já foram feitos.

Não há dúvidas de que Miss Piggy, a namorada do sapo Caco, vestirá modelos de marcas famosas já que ela além de aparecer com um look Marc Jacobs no tapete vermelho da festa da Macy´s, foi escolhida como musa pelo estilista. Ela própria já apareceu em entrevistas o nomeando de "moi designer" (meu designer).

Resta aguardar a estréia nas telonas para ver como se sai a nova editora da Vogue Paris da ficção. Já na vida real a nova editora que assume o cargo é Emmanuelle Alt.



http://www.closetonline.com.br/noticia/jornalismo+de+moda/-%20Todas%20-/4475/Miss+Piggy+assume+a+Vogue+Paris

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Hoje Gal cantou.







Sexta é um dia que me preparo para alegrias sem motivo. Me dou ao luxo de ter um felicidade do nada com gosto de pasta de dentes. Sei lá, deve ser coisa de sagitariano que tem a eterna esperança que algo de muito bom acontecerá no findi [como dirá Vivi].


Pra que tudo ocorra nesta rotina de felicidade, vai a dica de como proceder:


1º - tem que ter café ao amanhecer. Sem café sua chances reduzem para 30%. Se tiver bolo ou panetone com café... ai suas chances sobem em 150%.


2ª – escolher uma trilha legal para ouvir no caro ou no MP3. Animaaaada. Pra cima. Isso foi que fiz hj, botando Gal Costa para cantar Odara no último volume. IMPORTANTE: não dá para rolar o rádio. Com ele vc perde o controle do que virá.


3ª – pense sempre, em todo o trajeto, em algo muito legal que vai acontecer. Mesmo que seja quase impossível. Pense e repense como será bom quando o que vc pensa acontecer.


No mais... é deixar o dia rolar.



Saúde,


Eduardo Odara Maciel.



p.s.: Palco de Gil tem a mesma capacidade de potencializar a felicidade.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Viagem do livros... um prazer e um dever.

Um ano novo... uma nova turma.

Amanhã será mais um dia para o prof. Eduardo. Farei teste para fazer parte da equipe do curso de moda da Faculdade Maurício de Nassau.

Esse convite me fez relembrar bons momentos vividos com alunos inesquecíveis e divertidos. Me fez lembrar também, o desafio da primeira turma e o engasgo por tantos alunos tão preparados a me questionar do uso do que apresentava em sala.

Enfim, espero me dar bem no dia de amanhã e mais uma vez poder colaborar com grandes anônimos da moda pernambucana.

Vamos em frente,

Edu.

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