Acredito que não seja surpresa para a grande maioria dos meus amigos, o quanto o meu gosto musical é eclético. Diria até duvidoso. Mas... sou assim e tenho a mania de buscar o novo seja na nata ou no soro da música nacional ou internacional.
Alguns desses alegres cantantes me fazem reviver períodos bons ou difíceis da minha história, mas... já passou “graçasadeus”. E um destes hoje tive o prazer de encontrar no voou de retorno do Rio, que é o graaaaaaaaaaaaaaaaande José Augusto (venho como nuvem, numa ventania...).
No início não o reconheci no embarque, até que uma outro fã foi até ele pedir uma foto. Daí me toquei de quem se tratava. Como um flash lembre de canções, histórias e estórias vividas. Lembre das greias compartilhadas e da curtição na rede lendo e relendo o encartes dos CD.
Aí... vem a pergunta que não quer calar: falar ou não falar? Pedir pra tirar uma foto e dizer que gosto muito do trabalho, ou... ficar só de longe observando o que se passava? Daí, lembre o grande amigo Tiné e sua máxima sobre como devemos no relacionar com os nosso ídolos: “ Pra não perder o encanto, vamo deixar ele lá e eu aqui. Vai que ele me trata mal e aí quando eu chegar no carro, vou jogar todos os CD pela janela ?!?
Pensando assim, mantive a distância regulamentar. Mas... o destino... esse tal de destino... fez com que Zé sentasse a minha frente. Mantendo a mesma distância, não importunei o cabra. Apenas observei e descobri que ele foi muito educado com a aeromoça, que se dirigia ao seu grupo sempre como amigo, e que o meu ídolo está todo grisalho e com a tintura por retocar.
Assim, continuo achando esse cara um arretado.
Pensem nisso antes de importunar sua celebrite favorita.